João José Brandão Ferreira,
(Cidadão cada vez mais radicalizado no Santuário de Santa Maria da falta de Pachorra),
30 de Agosto de 2017
«Estas ingratas nem
sequer valorizam o esforço de uma erecção!»
J. L. H.
De seu nome Graça Maria
Fonseca Caetano Gonçalves, a qual numa entrevista a um diário, decidiu ribombar
a atmosfera com uma declaração da mais comovente e inolvidável pertinência ao
assumir publicamente a sua condição de homossexual!
Não sabíamos que tal
assumpção fazia parte das suas actuais funções – já que a denominou de «completamente
política» – ou se está relacionada com algum factor, sei lá da Defesa da
Pátria, ou outro.
Pode parecer, até, que
tem pouco que fazer nessa «sua» Secretaria de Estado, para se andar a preocupar
com estas coisas…
Já sei, quis
modernizar-se e assim obter os seus 15’ de fama! Só pode.
Mas, confesso-lhe Graça
Maria, que soube a pouco.
Eu e o grupo de
pensionistas e reformados activos, que me acompanham, exigimos mais.
Incomensuravelmente mais!
Sem querer pôr em causa
a constitucionalidade da afirmação, antes corroborando-a, gostaríamos de saber,
com que práticas «fofas» se deleita, até porque não só a curiosidade lúbrica
também é constitucional, como poderemos vir a ensinar aos nossos netos algo
mais, de modo a que eles possam crescer instruídos e não constrangidos por
mentalidades castradoras e reaccionárias.
Além do mais, Graça,
perguntar não ofende…
E verá que a
partir de agora, as revistas «cor-de-rosa» não a vão largar.
Agora que abriu o livro
pense só na revolução que pode vir a causar, por exemplo, o voyeurismo da «coisa»
poder ser uma alternativa à permanente masturbação mental futebolística que
percorre com sanha, a sociedade portuguesa, «máxime» as queridas televisões!
Pense bem Graça, como
socióloga, não gostaria de deixar o seu nome ligado a uma semelhante arqui-revolução?
Por isso abra a mente, o
coração, escancare o espírito (Graça o espírito!) e diga-nos, que fantasias lhe
povoam a mente?
Eu sei que, algo
contraditoriamente, exprimiu a necessidade de haver privacidade…
Mas não acha justo que
se saiba se usa cuequinhas com bolinhas ou com flores?
É que tal indicava logo
qual o papel que prefere no acto, o de macho ou fêmea (o de transgénero aqui é
mais complicado, mas com um bocadinho de jeito…)!
Ou saber quem fica por
baixo ou por cima, à esquerda ou à direita, não será da maior relevância
política?
Diga-nos, por favor, se
o fio dental a seduz ou se pelo contrário o mesmo lhe faz ardor, ou lhe irrita
a pele?
É que se não a
incomodar, pode servir como ideia para umas ofertas, já que fica abaixo do
valor das «prendas» que os políticos estão autorizados a receber (desde que o
fio não seja de ouro, bem entendido).
E já nem precisa que uma
qualquer empresa lhe pague uma deslocação ao estrangeiro!
Aludiu ao direito de
dizer e de afirmar, nós evocamos o direito de saber, sim porque nós votamos e
pagamos impostos!
Graça, você entreabriu a
porta…
Eu, aliás, acho que se
deve assumir tudo, não é doutora?
Já agora, também se
injecta na veia ou fica-se pelos alcaloides ou opiáceos leves?
Por acaso lembra-se se
soprou no balão antes de dar a tal entrevista?
Temos que reconhecer,
sem embargo que, pelo menos, esta destemida afirmação de troca de género – e eu
a julgar na minha ingenuidade ser uma coisa de gramática – mostra alguma
coerência com a transparência que o actual Governo da geringonça, de que faz
parte, apregoa.
Ou será uma conversão,
tardia à católica religião, agora que o «lobby gay» (tinha até graça criar um «lobby
hétero»…) anda a ganhar foros de cidadania no seio da própria Santa Sé?
Sem embargo existe outra
razão porque eu e o grupo de avençados, a ficarem mais para lá do que para cá,
pretende saber mais coisas é porque, ó Graça, você faz parte do Governo, ou
seja daquele grupo de políticos esforçados que tratam de nós e da Polis. (Da
polis, Graça Manel, perdão Maria, não da pilinha, dessa cada um de nós trata
sozinho, percebe?).
E quem trata da Polis,
deve merecer a nossa preocupação.
Por isso queremos saber
que eventuais pressões terá sofrido, pobre criatura, para ter «saído do armário»
nesta altura!
Que atavismos a
perseguem?
Que pulsões a
transtornam?
Que fantasmas lhe
inculcaram na mente, que lhe perturbam os sonhos (quiçá, eróticos)?
Graça diga-nos, que nós
vamos lá e vai tudo raso!
É que se a sua conduta é
política isso também nos diz respeito e não queremos que lhe falte nada.
E a sua frase sobre «a
forma como se olha para o outro tem muito a ver com a empatia», e «a opção
sexual de cada um não afecta em nada o que se faz», não nos sossega, pois não
se consegue ligar a afirmação pesporrente do «eu» homossexual, com os conceitos
expostos.
Por tudo isto esforçada
Dr.ª (ou devo chamar-lhe Dr.º?), mais reforça a ideia de continuar a não votar
há muito, no naipe dos Partidos Políticos actuais: albergam, entre muitas
outras barbaridades que praticam, pessoas como a senhora/senhor, LGBT+%&#$,
etc..
Isto não é o Governo da
Polis, mas sim uma longa fila para o consultório do Freud! Por isso estou farto
de si e deles. Tenha respeito por si e cure-se.