terça-feira, 7 de novembro de 2017

«Muhammad» é o futuro da Europa


Em 2015 e 2016, aproximadamente 2,5 milhões de migrantes chegaram à Europa, de acordo com um relatório
do Pew Research Center. Foto: migrantes na costa da Líbia tentam atravessar o Mar Mediterrâneo rumo à Europa
em 18 de Fevereiro de 2017. (Foto David Ramos/Getty Images)

Giulio Meotti, Gatestone, 6 de Novembro de 2017

Original em inglês: «Muhammad» is the Future of Europe

Tradução: Joseph Skilnik

  • Estima-se que nos próximos trinta anos a população de África aumente em um bilião de habitantes.
  • O economista francês Charles Gave recentemente previu que a França será de maioria muçulmana em 2057, e esta estimativa nem sequer levou em consideração o número esperado de novos migrantes.
  • Não há dúvida, a colossal expansão da população em África almejará chegar ao litoral de uma Europa rica e senil que já está a passar por uma revolução demográfica interna. A Europa, para manter a sua cultura, precisará de tomar decisões difíceis, não apenas divertir-se até à morte. A questão é: a Europa protegerá as suas fronteiras e civilização antes de afundar?
Neste Verão o presidente francês Emmanuel Macron viu-se no meio de um imbróglio político – com acusações de «racismo» – por ter dito que as mulheres «com sete ou oito filhos» são responsáveis pela actual situação em que se encontra o continente africano, criando adversidades, segundo Macron, «civilizatórias».

As Nações Unidas afirmam que Macron está correcto. De acordo com o relatório demográfico anual da ONU: «Projecções da População Mundial das Nações Unidas,» um sexto da população mundial vive actualmente em África. Em 2050 a proporção terá atingido um quarto, e no final do século, a África terá quatro biliões de habitantes – um terço.

Na África de hoje, há quatro vezes mais nascimentos do que falecimentos. Segundo dados de 2017, a taxa de fertilidade total é de 4,5 crianças por mulher, em comparação com 1,6 na Europa. Estima-se que nos próximos trinta anos a população de África aumente em um bilião de habitantes. Não é difícil imaginar como a imigração ilegal em massa afectará a Europa por meio desta pressão demográfica sem precedentes. A demografia africana já está a pressionar o «velho mundo».

Assim que a Alemanha, recentemente, abriu as portas para a entrada de mais de um milhão de pessoas do Médio Oriente, Ásia e África, os defensores das fronteiras abertas, reiteradamente, disseram que um milhão de migrantes não significavam nada em relação a uma população europeia de 500 milhões de habitantes. No entanto, trata-se de uma comparação enganosa. A comparação correcta é a dos recém-chegados e nascimentos. Em 2015 e 2016 os nascimentos na Europa atingiram a marca de 5,1 milhões. No mesmo período, de acordo com um relatório do Pew Research Center, aproximadamente 2,5 milhões de migrantes chegaram à Europa. E, em muitos países, como a França por exemplo, recusam-se a registar os nascimentos de acordo com a origem étnica, não há como saber quantos nascimentos ocorridos na Europa poderiam ser atribuídos às comunidades muçulmanas.

Outros estudos da ONU também informam quanto às perspectivas europeias, quando a «Europa» não significa somente a UE, mas também as terras do leste europeu. Em 1950 a população europeia era de 549 milhões, em 2017 de 742 milhões. Em 2050 estima-se que será cerca de 715 milhões. Em 2100, segundo projecções, o número deverá cair para 653 milhões. Pelo andar da carruagem, em 30 anos, devido ao colapso demográfico, a Europa perderá 30 milhões de pessoas e, no final do século, quase 100 milhões. O «controle de natalidade» funcionou eficientemente na Europa, que demograficamente não precisava disto, e pessimamente em África, que precisava.

Na Europa, haverá países que encolherão e países que crescerão. Os que crescerão dir-nos-ão que tipo de continente a Europa virá a ser. A Europa, com a acrescida pressão demográfica de África, será dominada pelas maiorias muçulmanas.

A Europa está a cometer eutanásia social. A Alemanha deverá perder 11 milhões de pessoas, a Bulgária passará de 7 para 4 milhões, a Estónia de 1,3 milhões para 890 mil, a Grécia de 11 para 7 milhões, a Itália de 59 para 47 milhões, Portugal de 10 para 6 milhões, a Polónia de 38 para 21 milhões, a Roménia de 19 para 12 milhões e a Espanha de 46 para 36 milhões. A Rússia deverá encolher de 143 para 124 milhões.

Quanto aos países com crescimento populacional: estima-se que a França salte de 64 para 74 milhões e o Reino Unido de 66 para 80 milhões. As projecções indicam que a Suécia salte de 9 milhões para 13 milhões e a Noruega de 5 para 8 milhões. Estima-se que a população da Bélgica de 11 milhões aumente 2 milhões. Estes cinco países europeus também estão entre os que têm a maior proporção de muçulmanos.

Concomitantemente, na semana passada um novo relatório da Eurostat «(Gabinete de Estatísticas da União Europeia), organização estatística oficial da União Europeia que actua na produção de dados» divulgou que o número de mortes no «velho mundo» saltou 5,7% num ano devido à população envelhecida, mas que o crescimento demográfico nas áreas de alta densidade islâmica é espantoso:
  • «as taxas mais elevadas de crescimento natural da população foram registadas nas regiões leste de Londres de Hackney & Newham (14 por 1 000 habitantes) e Tower Hamlets (12 por 1 000 habitantes) e nos subúrbios nas regiões nordestinas parisienses de Seine-Saint-Denis (13 por 1 000 habitantes)».
O economista francês Charles Gave recentemente previu que a França será de maioria muçulmana em 2057, e esta estimativa nem sequer levou em consideração o número esperado de novos migrantes.

Na semana passada, no Reino Unido, o Departamento Nacional de Estatística anunciou que no ano em curso um dos nomes mais populares dados aos meninos recém-nascidos é Muhammad e «de longe o mais popular, se diferentes formas de escrevê-lo forem consideradas». O mesmo se dá nas quatro maiores cidades da Holanda. Em Oslo, capital da Noruega, Mohammed é o nome top, não só para meninos recém-nascidos, mas também para os homens em geral que lá residem. Dever-se-ia ser cego para não compreender a tendência: «é a demografia, idiota».

Não há dúvida, a colossal expansão da população de África almejará chegar ao litoral de uma Europa rica e senil que já está a passar por uma revolução demográfica interna. A Europa, para manter a sua cultura, precisará de tomar decisões difíceis, não apenas divertir-se até à morte. A questão é: a Europa protegerá as suas fronteiras e a civilização antes de afundar?





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