domingo, 4 de novembro de 2018

Língua portuguesa violentada



«Não é preciso ficares sorridenta!»

À Senhora D. Pilar del Rio não valeu de nada estar casada tantos anos com José Saramago. No fundo, o que mais irrita, são certos «estrangeiros» virem dar ordens no modo como se fala e escreve PORTUGUÊS. Já não chegavam os próprios degenerados nativos da Língua tentarem impor (aos parvos subservientes) uma nova ortografia, sem pés nem cabeça!...

Que desgraça a nossa!!!

Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual.

A jornalista (?) Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra «presidenta». Daí que ela diga, insistentemente, que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Ex-Presidenta da Assembleia da República. Ainda esta semana, escutei Helena Roseta dizer: «Presidenta!», reagindo ao comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação.

A propósito desta questão, recebi o texto que se segue, o qual reencaminho. Uma belíssima Aula de Português. Foi elaborado para acabar, de uma vez por todas, com todas e quaisquer dúvidas sobre a questão supracitada.

Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um «BASTA» no assunto? No português existem os particípios activos como derivativos verbais.

Por exemplo: o particípio activo do verbo «atacar» é «atacante», o de «pedir» é «pedinte», o de «cantar» é «cantante», o de «existir» é «existente», o de «mendigar» é «mendicante», etc. Qual é o particípio activo do verbo «ser»? O particípio activo do verbo ser é «ente»; aquele que é: o ente; aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos «-ante», «-ente» ou «-inte». Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não «presidenta», independentemente do sexo.

Diz-se: capela ardente, e não capela «ardenta»; estudante, e não «estudanta»; adolescente, e não «adolescenta»; paciente, e não «pacienta».

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

«A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.

Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, de entre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta».

Por favor, por amor à língua portuguesa, repasse esta informação!





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