quarta-feira, 28 de dezembro de 2016


«Mariconços» e «paneleirices»


Alberto Gonçalves, Sábado, 27 de Dezembro de 2016

Numa tentativa de explicar a ascensão de Trump, Seth MacFarlane, o criador de Family Guy, disse há tempos que o lado dele, a esquerda, «tornou-se um pouco irracional quando é preciso separar o trivial do profundo». E acrescentou: «Somos incapazes de distinguir as injustiças das coisas que nos ofendem.»

A chatice é que as coisas que os ofendem são imensas, e a sensibilidade aumenta a cada dia. Na América, por exemplo, pode arruinar-se uma pessoa após publicar uma graçola «inconveniente» no Facebook.

MacFarlane lembra o caso de Justine Sacco, a senhora que, durante uma viagem em 2014, deixou na Net piadas escritas em Heathrow sobre o cheiro dos alemães, a dentição dos britânicos e a sida em África. As primeiras ficaram impunes, mas a terceira levou a que, ao aterrar na Cidade do Cabo, a ex-anónima de 30 anos descobrisse que era, mundialmente, o ódio n.º 1 do Twitter. Descobriu também que perdera o emprego, o sossego e, decerto, a possibilidade de uma vida decente.

Portugal ainda não atingiu tamanho grau de desenvolvimento. Porém, vontade não falta. Na semana passada, Ricardo Araújo Pereira resolveu queixar-se dos seus parceiros ideológicos, leia-se os vigilantes atentos ao indivíduo que arrisca falar, mesmo que fora do contexto, em «mariconços» ou «paneleirices». Os vigilantes não perderam tempo a atiçar a fogueira. Nas «redes sociais» e em colunas de opinião, as criaturas do costume e os anónimos que apreciam as criaturas do costume saltaram a atacar a «intolerância» e o «preconceito» do Ricardo.

A fúria só não foi pior porque, afinal, o Ricardo não é conotado com a «direita». E porque, apesar do seu talento, o Ricardo partilha uma característica com os colegas sem talento do humor nacional: nunca, ou quase nunca, belisca de facto as «causas» de estimação da seita. Ao contrário do que berra uma devota do género, a questão não é que aqui não haja a vocação persecutória que se encontra nos EUA. Por via da tradição indígena para a submissão voluntária, o que não há é tantos pretextos para a perseguição.

O que constitui um pretexto ou o que diferencia o admissível do (ai que horror) inadmissível? No entender dos indignados profissionais, o bom senso. E o que é o bom senso? É tudo o que não aflige essas almas delicadas. Insultar cristãos, judeus, brancos, pretos (se representantes da troika), homossexuais (se corridos da festa do Avante!), mulheres (se avessas ao socialismo), aleijados (se ministros alemães) e até cancerosos (se cônjuges de neoliberais) integra o bom, melhor, o óptimo senso. O resto é blasfémia.

Vale que, pelo menos enquanto não se nomear uma comissão para avaliar e punir os «excessos», o castigo dos blasfemos é o gozo da liberdade. E o prazer de rir do dedito acusatório dos Torquemadas de trazer por casa, profissão que parece atrair os maiores idiotas, perdão, retardados, perdão, doentes mentais, perdão, os mais especiais sujeitos que o País tem para oferecer. E tem muitos, embora ninguém os queira.





segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


Entendendo a ideologia do «género» em 2 minutos


https://www.youtube.com/watch?v=j7zbS1RYdpg






O lóbi homossexualista no ministério da Educação

O grande educador sexual


A chamada «educação sexual»: preparação ideológica
para a pedofilia e para a homossexualidade.


Inês Teotónio Pereira, Diário de Notícias, 10 de Dezembro de 2016

Já no próximo ano lectivo, uma criança com 5 anos pode aprender educação sexual no pré-escolar através de temas pedagógicos como este: «Desenvolver uma atitude positiva em relação ao prazer e à sexualidade.» Cinco anos.

Já aos 10 é possível assistirem a aulas sobre contraceptivos e aborto. Dez anos. Não sei porquê mas em Portugal convive-se bem com o conceito do Estado Grande Educador: não aflige ninguém que o Estado nos entre pela casa dentro e imponha como é que os nossos filhos devem ser educados. Não é quais as competências que as crianças devem adquirir a Matemática, Geografia ou Português. Isso é fascismo. Não, é mesmo o que eles devem pensar, como devem ser formados. Imaginem que há por aí famílias que só querem explicar aos filhos o que é o aborto depois de eles saberem como nascem os bebés? Um perigo. Ora, na dúvida sobre quem são os pais, o Estado antecipa-se através dos bancos da escola a educar os filhos segundo os cânones de directores-gerais de Educação e técnicos que lhes vão recarregando as armas com relatórios e estudos. Mas ninguém se chateia.

O conteúdo do documento intitulado Referencial da Educação para a Saúde e o facto de ainda ninguém ter invadido o Ministério da Educação como consequência lógica deste documento é prova dessa indiferença. Se fosse eu a entrar em casa da minha vizinha para explicar à sua filha de 10 anos a diferença entre a interrupção voluntária da gravidez e a não voluntária ou a dinâmica positiva do prazer e da sexualidade, acredito que a minha vizinha chamasse a polícia. E bem. Mas, se for a professora de ciências, não faz mal nenhum. Afinal, ela está apenas a educar para a saúde.

Um Estado socialista como o nosso vai até onde o deixam ir e com a convicção perigosa de quem se acha mais habilitado do que os pais para educar os filhos. Seja em educação sexual, alimentação, religião ou laicidade. Um Estado como o nosso não toca à campainha para entrar em nossa casa. Entra. E é isto o mais sinistro do documento referencial: o abuso. É que estas são portas que não se abrem a estranhos e muito menos à figura abstracta que é o Estado.





quinta-feira, 8 de dezembro de 2016


«Liberté-Égalité-Fraternité»-Hypocrisie

França criminaliza sites prò-vida


O Parlamento francês aprovou na sexta-feira uma nova lei que criminaliza páginas de internet que contenham informação para tentar dissuadir mulheres de abortar.

A lei de «interferência digital» dirige-se, segundo o texto da mesma, a impedir o funcionamento de sites que «deliberadamente enganem, intimidam e/ou exerçam pressão psicológica ou moral para desencorajar o recurso ao aborto» e prevê multas até 30 mil euros para quem os operar.

A lei foi aprovada pelos partidos de esquerda, os de direita votaram contra, com Bruno Retailleau, do Partido Republicano, a criticar a lei como sendo «totalmente contrária à liberdade de expressão». O senador diz ainda que a nova lei contradiz o diploma que legalizou o aborto, em 1975, e que pede que as mulheres sejam informadas das alternativas a esta prática.

Do Partido Democrata Cristão também chegaram criticas, com Jean-Frédéric Poisson a apontar para a ironia de o Governo estar apostado em encerrar sites pró-vida enquanto se recusa a fazer o mesmo a páginas de internet que promovam uma visão fundamentalista e violenta do Islão, por exemplo.

Pelo menos dois bispos também condenaram a nova lei, nomeadamente o cardeal Vingt-Trois, de Paris que acusa o Governo de estar «obcecado» com o aborto e o arcebispo Georges Pontier, de Marselha, a dizer que a lei constitui um sério ataque aos princípios da democracia.

A nova lei surge poucos dias depois de o Governo ter proibido a transmissão de um anúncio dirigido a mulheres grávidas de crianças diagnosticadas com trissomia 21. No vídeo aparecem vários jovens com trissomia que explicam tudo o que as pessoas com esta condição podem alcançar na vida e na família, mas a entidade que regulamenta os conteúdos televisivos e, após recurso, o Conselho de Estado, consideram que o visionamento do anúncio pode perturbar a consciência de mulheres que tenham optado, na mesma situação, por abortar.





terça-feira, 6 de dezembro de 2016


França na iminência do colapso total




Guy Millière, Institute Gatestone, 5 de Dezembro de 2016

Dr. Guy Millière, professor da Universidade de Paris,
é autor de 27 livros sobre a França e a Europa.


A França não percebeu isso naquela época, mas montou uma armadilha para si mesma e a armadilha agora está a começar a disparar.

Nos anos de 1970 os palestinos começaram a usar o terrorismo internacional e a França optou por aceitar esse terrorismo desde que ela não fosse afectada. Ao mesmo tempo a França acolheu a imigração em massa do mundo árabe-muçulmano, evidentemente, como parte do desejo muçulmano de expandir o Islão. A população muçulmana desde então aumentou em número, porém não se assimilou.

Os levantamentos mostram que um terço dos muçulmanos franceses querem a aplicação plena da Lei Islâmica (Sharia). Mostram também que a maioria esmagadora dos muçulmanos franceses apoia a jihad, especialmente a jihad contra Israel, um país que gostariam de ver varrido da face da terra.

«É melhor sair do que fugir.» – Sammy Ghozlan, Presidente da Agência Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo. Depois foi assaltado e o seu carro incendiado. Ele foi embora.

Villiers também menciona a existência de «zonas proibidas» com milhares de armas de guerra. Acrescenta que as armas provavelmente nem sequer serão utilizadas, os islamistas já venceram.

Originalmente os sonhos franceses poderiam ter sido os de desarticular os Estados Unidos como potência mundial, distanciá-lo do acesso ao petróleo barato e aos negócios com países islâmicos ricos em petróleo, além das preces de não terem terrorismo interno.

Em França reina a agitação descontrolada. «Migrantes» que chegam de África e do Médio Oriente semeiam a desordem e a insegurança em inúmeras cidades. O enorme bairro de lata, mais conhecido como a «selva de Calais», acaba de ser desmantelado, no entanto outros bairros de lata aparecem de repente todos os dias. Na zona leste de Paris, as ruas estão cobertas de telhas onduladas, toalhas de plástico ou de outro material e placas desconjuntadas. Violência é o lugar comum. As 572 «zonas proibidas», oficialmente denominadas «áreas urbanas sensíveis», continuam crescendo e os policias que se aproximam delas muitas vezes sofrem as consequências. Recentemente uma viatura da polícia foi emboscada, o veículo foi incendiado e os policias foram impedidos de sair. Se forem atacados, conforme as ordens dos superiores a indicação é fugir em vez de retaliar. Muitos policias, furiosos por terem que se comportar como covardes, organizaram manifestações. Não houve ataques terroristas desde o assassinato de um padre em Saint-Etienne-du-Rouvray em 26 de Julho de 2016, mas os serviços de inteligência sabem que os jihadistas que regressaram do Médio Oriente estão prontos para atacar e que os distúrbios podem explodir em qualquer lugar, a qualquer hora, sob qualquer pretexto.

Apesar de estar sobrecarregado com uma situação interna que mal consegue controlar, ainda assim o governo francês intervém em assuntos mundiais: um «estado palestino» ainda é a principal bandeira, Israel é o seu bode expiatório favorito.

Na Primavera passada, apesar de a França e dos territórios palestinos estarem em péssimo estado, o ministro das Relações Exteriores de França Jean-Marc Ayrault declarou que era «urgente» relançar o «processo de paz» e criar um estado palestino. Por conseguinte, a França convocou uma conferência internacional realizada em Paris em 3 de Junho. Nem Israel nem os palestinos foram convidados. A conferência foi um fracasso. Terminou com uma declaração insípida sobre a «imperiosa necessidade» de «avançar».

A França não parou por aí. O governo então decidiu organizar uma nova conferência em Dezembro. Desta vez juntamente com Israel e os palestinos. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu observando que Israel não necessita de intermediários recusou o convite. Os líderes palestinos aceitaram-o. Saeb Erekat, porta-voz da Autoridade Palestina congratulou a França acrescentando, o que não é de se estranhar, que foi a Autoridade Palestina que «sugeriu» aos franceses a realização da conferência.

Donald Trump agora é o presidente eleito dos EUA e tudo leva a crer que Newt Gingrich desempenhará um papel-chave na Administração Trump. Gingrich destacou há alguns anos que não existe um povo palestino, acrescentando na semana passada que os ajustamentos não são de modo algum um obstáculo à paz. Sendo assim, ao que tudo indica, a conferência será outro fracasso.

Diplomatas franceses, no entanto, estão elaborando juntamente com funcionários da Autoridade Palestina uma resolução da ONU para reconhecer um estado palestino dentro das «fronteiras de 1967» (as linhas de armistício de 1949), isso sem nenhum tratado de paz. Eles têm aparentemente a esperança de que o presidente dos EUA Barack Obama, ainda no exercício das suas funções, não use o veto americano no Conselho de Segurança, permitindo a aprovação da resolução. Não é possível afirmar se Barack Obama vai querer terminar a sua presidência com um gesto tão flagrantemente traiçoeiro. É quase certo que o gesto francês não vai ter êxito novamente.

Durante muitos anos a França dá a entender ter construído toda a sua política externa em cima do alinhamento com a Organização de Cooperação Islâmica (OIC em inglês): 56 países islâmicos mais os palestinos. Originalmente os sonhos franceses poderiam ter sido os de desarticular os Estados Unidos como potência mundial, distanciá-lo do acesso ao petróleo barato e aos negócios com países islâmicos ricos em petróleo, além das preces de não terem terrorismo interno. Todas as quatro esperanças não deram em nada. É óbvio também que a França tem problemas mais urgentes para resolver.

A França persiste porque está tentando desesperadamente impor limites aos problemas que provavelmente não podem ser resolvidos.

Nos anos de 1950 a França era bem diferente do que é hoje. Era amiga de Israel. A «causa palestina» não existia. A guerra na Argélia estava no auge e a grande maioria dos políticos franceses nem sequer apertaria a mão de terroristas que não se tivessem arrependido dos seus actos.

Tudo isto mudou com o fim da guerra na Argélia. Charles de Gaulle entregou a Argélia a um movimento terrorista chamado Frente de Libertação Nacional. Ele então passou a criar uma reorientação estratégica da política externa da França, inaugurando o que chamou de «política árabe de França

A França assinou acordos comerciais e militares com diversas ditaduras árabes. Para seduzir os seus novos amigos, de maneira ávida, adoptou uma política anti-Israel. Quando na década de 1970, o terrorismo na forma de sequestros de aviões foi inventado pelos palestinos e, com o assassinato dos atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique em 1972, «os palestinos» de repente tornaram-se uma «causa sagrada» e uma ferramenta útil para alavancar a posição francesa no mundo árabe, a França ao adoptar a «causa», passou a ser inflexivelmente pró-palestina.

Os palestinos começaram a usar o terrorismo internacional e a França optou por aceitar esse terrorismo, desde que não fosse afectada. Ao mesmo tempo a França acolheu a imigração em massa do mundo árabe-muçulmano, evidentemente, como parte do desejo muçulmano de expandir o Islão. A população muçulmana desde então aumentou em número, porém não se assimilou.

A França não percebeu isso naquela época, mas montou uma armadilha para si mesma e a armadilha agora está a começar a disparar.

A população muçulmana de França dá a entender que é antifrancesa em termos judaico-cristãos, valores do Iluminismo e pró-francesa apenas na medida em que a França se curva às exigências do Islão. Não obstante, os muçulmanos de França que também são pró-palestinos, teoricamente não deveria ter havido nenhum problema. Mas a França subestimou os efeitos da ascensão do Islão radical no mundo muçulmano e além dele.

Cada vez mais os muçulmanos franceses se consideram acima de tudo muçulmanos. Muitos afirmam que o Ocidente está em guerra com o Islão, vêem a França e Israel como parte do Ocidente, assim sendo estão em guerra com os dois. Vêem que a França é anti-Israel e pró-Palestina, mas também vêem que vários políticos franceses mantêm laços com Israel, de modo que provavelmente acham que a França não é anti-Israel e pró-Palestina o suficiente.

Eles vêem que a França tolera o terrorismo palestino e parecem não compreender porque é que a França combate o terrorismo islâmico noutros lugares.

Para agradar aos muçulmanos que estão em França, o governo francês pode até acreditar que não há outra escolha senão ser ainda mais pró-palestina e anti-Israel o máximo possível – muito embora, conforme as pesquisas de opinião indicam, esta política é um fracasso estrondoso.

O governo francês, sem dúvida, vê que não tem condições de impedir o que cada vez mais parece ser um desastre iminente. Este desastre já está a ocorrer.

Talvez o actual governo de França ainda alimente a esperança de poder empurrar um pouco com a barriga o desastre e evitar uma guerra civil. Talvez possam ter a esperança de que as «zonas proibidas» não expludam – pelo menos durante o mandato deste governo.

Há hoje em França seis milhões de muçulmanos, 10% da população, e a percentagem está a aumentar. Os levantamentos mostram que um terço dos muçulmanos franceses querem a aplicação plena da Lei Islâmica (Sharia). Também mostram que a maioria esmagadora dos muçulmanos franceses apoia a jihad, especialmente a jihad contra Israel, um país que eles gostariam de ver varrido da face da terra.

A principal organização muçulmana francesa, a União das Organizações Islâmicas de França, é o ramo francês da Irmandade Muçulmana, um movimento que deveria ser incluído na lista das organizações terroristas pelo seu aberto desejo de derrubar governos ocidentais.

A Irmandade Muçulmana é primordialmente financiada pelo Qatar, país que investe intensamente em França – e que conta com a comodidade de ter a sua própria base aérea dos EUA.

Os judeus estão a deixar a França em número recorde e a debandada não pára. Sammy Ghozlan, presidente da Agência Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo, reiterou por muitos anos que: «é melhor sair do que fugir». Foi assaltado. O seu carro foi incendiado. Ele saiu e agora vive em Israel.

O restante da população francesa vê claramente a extrema gravidade do que está a acontecer. Alguns estão furiosos e em estado de revolta, outros parecem resignados esperando o pior: a tomada da Europa pelos islamistas.

As próximas eleições francesas estão programadas para Maio de 2017. O presidente francês François Hollande perdeu toda a credibilidade e não tem nenhuma probabilidade de ser reeleito. Quem chegar ao poder terá uma tarefa difícil.

Ao que tudo indica os franceses perderam a confiança em Nicolas Sarkozy, de modo que provavelmente escolherão entre os candidatos Marine Le Pen, Alain Juppé ou François Fillon.

Marine Le Pen é a candidata da Frente Nacional de extrema-direita.

Alain Juppé é o prefeito de Bordéus e muitas vezes faz campanha na companhia de Tareq Oubrou, imã da cidade. Até recentemente, Tareq Oubrou era membro da Irmandade Muçulmana. Alain Juppé parece acreditar que a presente desordem irá perder força se a França se curvar totalmente ao Islão.

François Fillon, será provavelmente o candidato da direita moderada.

Ele indicou recentemente que «o sectarismo islâmico» cria «problemas em França». 

Ele também destacou que se um estado palestino não for estabelecido brevemente, Israel será «a principal ameaça à paz mundial.»

Há três anos o filósofo francês Alain Finkielkraut publicou o livro: A Identidade Infeliz (L'identité malheureuse), no qual descreve os perigos inerentes à islamização da França e os principais distúrbios que se originam a partir daí. Juppé escolheu um lema de campanha que se destina a contradizer Finkielkraut: «A Identidade Feliz».

Desde a publicação do livro de Alain Finkielkraut, outros livros de carácter pessimista foram publicados e tornaram-se best-sellers em França. Em Outubro de 2014 o colunista Eric Zemmour publicou O Suicídio Francês (Le suicide français). Há poucas semanas publicou outro livro: Um Mandato de Cinco Anos Para Nada (Un quinquennat despeje rien). Descreve o que vê a acontecer com a França: «invasão, colonização, explosão.»

Zemmour define a chegada de milhões de muçulmanos em França nas últimas cinco décadas como uma invasão e a recente chegada de um turbilhão de imigrantes como a continuação daquela invasão. Descreve a criação de «zonas proibidas» como a criação de territórios islâmicos em solo francês e parte integrante de um processo de colonização.

Ele escreve que as erupções de violência que se espalham são sinais de uma explosão iminente, que cedo ou tarde, a revolta vai ganhar terreno.

Outro livro: Os Sinos da Igreja Tocarão Amanhã? (Les cloches sonneront-elles encore demain?), foi publicado recentemente por Philippe de Villiers, ex-membro do governo francês.

Villiers chama a atenção para o desaparecimento de igrejas em França e a sua substituição por mesquitas. Também menciona a existência de «zonas proibidas» com milhares de armas de guerra (fuzis automáticos AK-47, pistolas Tokarev, armas antitanque M80 Zolja, etc). Acrescenta que as armas provavelmente nem sequer serão utilizadas – os islamistas já venceram.

No seu novo livro: Os Sinos da Igreja Tocarão Amanhã?, Philippe de Villiers observa
o desaparecimento de igrejas em França e a sua substituição por mesquitas.
Na foto acima: em 3 de Agosto a polícia francesa retirou à força um padre e a sua congregação
da Igreja de Santa Rita em Paris antes dela ser demolida, conforme estava programado.
A líder da Frente Nacional Marine Le Pen salientou furiosamente:

«e se construíssem estacionamentos no lugar de mesquitas salafistas e não de nossas igrejas?»
(imagem: captura da tela de vídeo RT) 

Em 13 de Novembro de 2016 a França assinalou o primeiro aniversário dos ataques de Paris. As placas foram descerradas em todos os lugares onde as pessoas foram mortas. 

As placas diziam: «Em memória das vítimas feridas e assassinadas nos ataques». Nenhuma menção foi feita sobre a barbárie jihadista. À noite, a casa de espectáculos Bataclan foi reaberta com um concerto de Sting. A última canção do concerto foi «Insh' Allah»: «se Alá quiser». A direcção do Bataclan não permitiu a entrada de dois membros da banda norte-americana Eagles of Death Metal – que estavam no palco quando o ataque começou. Algumas semanas depois do ataque, Jesse Hughes, vocalista do grupo,  atreveu-se a criticar os muçulmanos que participaram no ataque. O director do Bataclan indicou acerca de Hughes: «há coisas que não dá para perdoar».


Tradução: Joseph Skilnik





domingo, 4 de dezembro de 2016


Anticomunista, graças a Deus




P. Gonçalo Portocarrero de Almada, Observador, 3 de Dezembro de 2016

Os regimes não se medem pelas suas belezas retóricas mas pelas suas obras. O sonho revolucionário de Fidel, um terrível pesadelo para os cubanos, não o exime das atrocidades perpetradas pelo castrismo.

Apesar de esperada, a morte de Fidel Castro foi uma notícia surpreendente. Talvez porque a invulgar resistência do ancião guerrilheiro tivesse levado a crer que alcançara, como os antigos deuses, o dom da imortalidade. Mas, humano como era, embora não muito, Fidel também tinha os seus dias contados e, a estas horas, já prestou contas ao Criador. Paz à sua alma e, já agora, à nossa também. A sua morte não significa, para o seu país, o fim do comunismo mas, desaparecido o ditador, está mais próxima a tão desejada libertação de Cuba. Neste sentido, é um sinal de esperança.

Apesar de decorrida uma semana sobre a sua morte, continuam as inevitáveis reacções à sua vida e acção política, em catadupa de declarações mais ou menos hipócritas, ou mais ou menos comprometedoramente envergonhadas. É sabido que, no que se refere aos ditadores falecidos, a esquerda é como aquele detergente que lava duas vezes mais branco. A imprensa, enquanto por um lado diaboliza Adolf Hitler e Augusto Pinochet; pelo outro absolve e idealiza as atrocidades de Che Guevara e de Fidel Castro … enfim, o costume.

Não vale a pena insistir nas atrocidades protagonizadas por Fidel Castro, ou por ele consentidas, porque são já sobejamente conhecidas e foram, em sua vida, denunciadas pelos Repórteres sem Fronteiras (O livro negro de Cuba, prefácio e introdução de José Manuel Fernandes, Aletheia, 2005). Mas vale a pena retirar uma conclusão a que nem todos se atrevem: a natureza essencialmente antidemocrática da ideologia comunista.

Há quem distinga a teoria da prática comunista: desculpam a realidade ditatorial dos regimes comunistas, à conta do alegado altruísmo do marxismo-leninismo. Uma atitude tão incoerente como seria condenar Hitler, mas ressalvando o nacional-socialismo. Os regimes políticos não se medem pelos seus encantos retóricos, mas pelas obras. O indiscutível ideal patriótico de Hitler não o desculpa dos crimes do nazismo, do mesmo modo como o sonho revolucionário de Fidel, que foi um terrível pesadelo para milhares de cubanos, o não exime das atrocidades perpetradas pelo castrismo. Como se costuma dizer, de boas intenções está o inferno cheio.

O nazismo não foi apenas um fracasso político mas, sobretudo, uma aberração ideológica. O comunismo não é apenas uma prática que nunca resultou, nem sequer economicamente, mas também uma ideologia intrinsecamente contrária à liberdade e à dignidade humana. Ou seja, não se pode ser comunista e democrata, nem humanista, como aliás a história não se cansa de provar e a trágica vida de Fidel Castro, mais uma vez, confirmou. Considerar o marxismo-leninismo como um regime democrático é já um embuste da propaganda comunista.

Mas mesmo sabendo, como ninguém minimamente honesto pode hoje ignorar, que o comunismo é uma ideologia per se antidemocrática, poucos são os que ousam dizê-lo. Todos os democratas são unânimes em excluir, em absoluto, qualquer regime fascista ou nazi mas, paradoxalmente, alguns ainda toleram o comunismo, que é analogamente antidemocrático. Ninguém tem qualquer pejo em se afirmar, sem tibiezas, antifascista, mas – muito embora seja evidente que um verdadeiro democrata não pode, sem cair em contradição, deixar de ser anticomunista – poucos são os que têm a coragem de o assumir. Quanto muito, alguns mais afoitos dirão que não são comunistas, ou que são não comunistas, mas não anticomunistas, porque uma tal afirmação parece relevar radicalismo e cheira a extremismo fascista, ou coisa que o valha. Contudo, o mesmo não se verifica quando alguém se define, sem rebuço, como antifascista, ou antinazi…

Marx e Engels invocaram a história como o garante da inevitabilidade das suas previsões políticas e económicas, mas a história não só não confirmou os seus prognósticos como os desmentiu categoricamente. Mais ainda, a história veio dar razão ao juízo profético da Igreja católica que, pela encíclica Qui pluribus, já em 1846 condenou o comunismo, precisamente por ser contrário à liberdade humana, à justiça social e ao bem comum.

Foi pena que o mundo ocidental não tivesse ouvido a voz autorizada do beato Pio IX e de todos os papas que lhe sucederam e que também condenaram, sem cobardes ambiguidades, o comunismo. Se se tivesse feito caso ao magistério da Igreja, hoje ninguém deploraria os muitos milhares de vítimas de meio século de ditadura comunista em Cuba. E, no mundo inteiro, haveria menos cem milhões de vítimas a lamentar.





sexta-feira, 2 de dezembro de 2016


A espiral paranóica da esquerda



Francisco Cabrita

A vitória de Trump — como a vitória do Brexit — são acontecimentos que, de acordo com a esquerda e os media que a sustentam, não deveriam ter acontecido.

Por isso é preciso encontrar explicações para o que se passou, perceber o que «correu mal».

Depois dos ataques velados aos eleitores «brancos» (poderemos considerá-los racistas, ou essa palavra só tem conteúdo quando é usada pela esquerda?) e dos ataques às populações rurais e não licenciadas (haverá aqui alguma ponta de elitismo e classismo?), os grandes educadores das massas dos nossos dias já encontraram o verdadeiro culpado: a Rússia.

Parece mentira, parece inconcebível, parece caricatural mas é mesmo verdade: grandes sectores da esquerda americana e até europeia pelos vistos acreditam e querem realmente fazer-nos crer que a Rússia e uma legião de hackers por ela controlados não apenas manipularam o eleitorado americano com «falsas notícias» como chegaram até às remotas máquinas de voto electrónico em condados perdidos dos Estados Unidos e alteraram o sentido de voto dos americanos.

É grotesco, parece saído das mais desacreditadas mentes conspirativas, mas é realmente aquilo em que muitos liberais acreditam. A Rússia é agora o seu papão, numa escala bem superior àquela em que consideravam a União Soviética uma ameaça, no auge da guerra fria e perante o perigo real de conflagração nuclear.

O ridículo não tem limites.

E no entanto poucas são as vozes que encontramos no espaço público a denunciarem este absurdo. As razões para tal não são difíceis de compreender e chegaremos a elas, mas concentremo-nos por agora nas alegações que são feitas.

As «notícias falsas»

Muitos se indignaram nas últimas semanas contra as «notícias falsas» que pululam pela internet e sobretudo as redes sociais por estes dias. Até um cronista prestigiado como David Ignatius do Washington Post lhe dedicou um artigo por estes dias, ligando-as à Rússia e à sua «propaganda».

Vejamos: existem «notícias falsas» hoje, como existem há muito tempo. Na era da informação instantânea, a internet promove a difusão de falsidades do mesmo modo que promove as «indignações» sem substância ou mesmo calúnias que se propagam de forma «viral». Esse é um dos perigos da internet que tantos de nós identificaram há já muito tempo.As «notícias falsas» vêm porém dos mais variados sectores e têm os mais diversos objectivos, desde a propaganda política a fins puramente comerciais. Tal como acontece com outros conteúdos, falsos ou não, desde as «cadeias de email» aos vídeos partilhados. A internet potencia todos esses fenómenos.

Pretender culpar a Rússia por algo que essencialmente é da natureza mesma da internet é um sofisma. O regime de Putin será certamente culpado de muita coisa mas sustentar que este orquestrou uma campanha de «falsas notícias» com o intuito de prejudicar Clinton e que tal campanha teria sido decisiva para a vitória de Trump, é fazer de todos nós (e não apenas dos eleitores) parvos. O problema aqui é outro — e as vozes que se levantam contra as «falsas notícias» no fundo sabem-no bem.O problema é que a esquerda de repente começa a sentir que o seu controlo dos media está a ser posto em causa por uma direita mais agressiva e que para ter voz recorre a meios alternativos — sobretudo a internet. Não tendo os meios bilionários de que dispõem as CNN's e afins (nos EUA a esquerda só não tem o monopólio completo dos media porque existe a Fox News), a direita recorre hoje cada vez mais à internet, verificando-se fenómenos de popularidade como o Breibart News (do agora anatematizado Steve Bannon).


Ora, habituada a controlar o fluxo da informação, a esquerda não gosta deste novo cenário que a vitória de Trump expôs em larga medida: como foi possível que apesar da cobertura negativa permanente, um fluxo ininterrupto de ataques e desqualificações dos media liberais ocidentais contra Trump, a população americana tivesse votado maciçamente neste homem? Onde estavam os apoiantes de Trump que não se faziam ouvir? Certamente não nos media tradicionais... Daí a caça às bruxas e os papões da Rússia e das notícias falsas.

A «preocupação» da esquerda com as «notícias falsas» é por isso algo contra o que precisamos de nos precaver e escudar: é apenas uma forma de tentar  censurar a internet e basicamente silenciar toda a opinião que escapar ao unanimismo que quase se verifica já nos media tradicionais. Nenhuma dose de «notícias falsas», supostamente criadas para beneficiar Trump (alegação que em si mesma parece configurar uma «notícia falsa»), seria suficiente para suplantar o fogo cerrado contra Trump que os media dispararam neste ciclo eleitoral norte-americano (e continuam a disparar).

Os «liberais» querem purgar a internet do que consideram «falsas notícias», actuando como Ministério da Verdade orweliano. Querem instituir uma censura à escala global, na qual lhes caberá sempre a última palavra sobre o que o público deve ou não ler ou ouvir. Cabe-nos resistir a uma tal iniquidade denunciando-a vigorosamente.

Os pedidos de recontagem dos votos

Uma candidata do partido dos verdes dos EUA que obteve pouco mais de 1% dos votos decidiu pedir a recontagem dos boletins em 3 Estados: Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.

É difícil seleccionar onde colocamos o ênfase aqui: se no facto da candidata ter tido 1% e portanto ser irrelevante eleitoralmente e não ter qualquer interesse pessoal na recontagem; se no facto dos 3 Estados seleccionados serem estados onde Trump ganhou (existindo outros onde Clinton venceu por margens menores); se ainda no facto de que apenas uma completa reversão dos resultados nos 3 Estados poderia alterar o desfecho final.

E no entanto, a campanha de Clinton — que antes das eleições se indignou com a possibilidade de Trump não reconhecer imediatamente os resultados («isso equivaleria a minar a democracia americana», «não é assim que fazemos as coisas na América») —já declarou que participará na recontagem...

Trata-se de uma história mal contada e que leva a  questionar o que estará aqui verdadeiramente em causa.

Como se sabe, paralelamente a estas petições estão a ser feitas pressões e ameaças a vários membros do colégio eleitoral para que defraudem o sentido de voto dos eleitores dos respectivos Estados e votem antes em Hillary Clinton. Caso se conseguissem combinar a reversão dos resultados em pelo menos dois dos três Estados (e não tenhamos dúvidas de que o tentarão fazer, sempre com argumentos de «transparência» e «integridade» do voto mas na realidade não olhando a meios para tentar subverter a contagem já feita e os resultados já certificados) e adicionalmente se conseguisse mudar o sentido de voto de algum eleitor do colégio, Clinton poderia ainda chegar à Casa Branca.

Realisticamente estes esforços não têm possibilidades de sucesso mas o que está aqui em causa — e este é o corolário também da preocupação com as «falsas notícias» e as alegações de «mão russa» nas eleições — é minar desde o início a presidência de Trump, fragilizar o seu mandato e a sua autoridade e apresentá-lo como um Presidente ilegítimo. Afinal de contas algo de contrário à «ordem natural das coisas», a ordem liberal, multicultural, relativista e globalista, aconteceu no mais poderoso e influente país do mundo.

Ninguém sabe o que será uma presidência de Trump e o que nos reservam os próximos 4 anos, mas há um resultado deste ciclo eleitoral que é valioso: a histeria colectiva da esquerda e a espiral paranóica em que a mesma entrou com a vitória de Trump tornaram visíveis as suas tendências totalitárias e as suas intenções quanto a quem não concorda com o seu modelo «inclusivo» e «tolerante»: o silenciamento, a difamação e o opróbrio social.

Não confundir com Técnico Oficial de Contas...






Afinal o que aconteceu em Cuba?



Teve o que os outros não tiveram... Fidel Castro!!!

— A primeira nação da América Latina que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba
em 1829;

— A primeira nação da América Latina e a terceira do mundo (só atrás da Inglaterra e dos EUA) a ter caminho-de-ferro foi Cuba em 1837;

— Foi um cubano quem primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina – em 1847;

— Foi lá a primeira demonstração (a nível mundial) de uma indústria movida a electricidade – em Havana – 1877;

— Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da «febre-amarela» e definiu a sua prevenção e tratamento;

— O primeiro sistema eléctrico de iluminação – em toda a América Latina e Espanha – foi instalado em Cuba em 1889;

— Entre 1825 e 1897, 60% a 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior, veio de Cuba;

— Antes do final do século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las «impopulares ... sanguinárias e abusivas para com os animais»;

— O primeiro «carro eléctrico» que circulou na América Latina foi em Havana em 1900;

— Também em 1900, antes de qualquer outro país da América Latina, foi a Havana que chegou o primeiro automóvel;

— A primeira cidade do mundo a ter telefones com ligação directa (sem necessidade de telefonista) foi Havana em 1906;

— Em 1907 foi estreado, em Havana, o primeiro aparelho de Raios-X... de toda a América Latina;

— Em 19 de Maio de 1913 quem primeiro realizou um vôo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo... entre Cuba e Key West... que durou uma hora e quarenta minutos;

— O primeiro país a conceder o divórcio foi Cuba em 1918;

— O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato Mundial de Xadrez foi o cubano
José Raúl Capablanca. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921 a 1927;

— Em 1922 Cuba foi o segundo país do mundo a abrir uma estação de rádio assim como o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e a fazer noticiários radiofónicos;

— A primeira locutora de rádio no mundo foi uma cubana: – Esther Perea de la Torre;

— Em 1928 Cuba tinha 61 estações de rádio, 43 delas em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo; perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética;

— Cuba foi o primeiro do mundo em número de estações por população e área territorial;

— Em 1937 Cuba foi o primeiro país da América Latina a «Decretar» a «jornada de trabalho» de 8 (oito) horas... assim como o «salário mínimo» e a «autonomia universitária»;

— Em 1940 Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente de raça negra... eleito por «sufrágio universal»... por maioria absoluta... quando a maioria da sua população era branca; (Adiantou-se pois em 68 anos aos Estados Unidos;

— Em 1940 Cuba aprovou uma das mais avançadas constituições do mundo;

— Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres;... Igualdade de direitos entre os sexos e raças... Bem como o direito das mulheres ao trabalho;

— O movimento «feminista» na América Latina apareceu, pela primeira vez, no final dos anos trinta, em Cuba;... Ele antecipou-se à Espanha em 36 anos... que só veio a conceder às mulheres espanholas o direito de voto... A posse dos seus filhos... Bem como poder obter o passaporte ou ter o direito de abrir uma «conta bancária», sem autorização do marido, depois de 1976;

— Em 1942 um cubano tornou-se o primeiro director musical e também o primeiro a receber a «indicação» para um Óscar; Seu nome ... Ernesto Lecuona;

— O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950;

— As maiores «estrelas» de toda a América «rumaram» a Havana para actuarem nos seus canais de televisão;

— O primeiro hotel a ter «ar condicionado» – em todo o mundo – foi construído em Havana: – Hotel Riviera em 1951;

— O primeiro prédio construído em «betão» armado, em todo o mundo, ficava em Havana: – O Fosca em 1952;

— Em 1954 Cuba tinha uma «cabeça» de gado por habitante; O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois da Argentina e Uruguai) no consumo de «carne» por «capita»;

— Em 1955 Cuba é o segundo país da América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos);

— Em 1956 a ONU reconheceu Cuba como o segundo país da América Latina com as «menores» taxas de analfabetismo (apenas 23,6%); As taxas do Haiti... eram de 90% e as de Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana eram de 50%;

— Em 1957 a ONU reconheceu Cuba como o «melhor» país da América Latina em número de médicos por habitante (1 por 957 habitantes)... assim como do maior percentual de casas com energia eléctrica, depois do Uruguai, e com o maior número de «calorias» (2 870) ingeridas por capita;

— Em 1958 Cuba é o segundo país do mundo, a emitir a cores, uma transmissão de televisão;

— Em 1956 Cuba era o país da América Latina com maior número de automóveis (160 000 – Um para cada 38 habitantes);

— Em 1958 Cuba era também o país da América Latina com mais eletrodomésticos por mil habitantes e...

— Em 1958 Cuba era o país da América Latina que mais quilómetros ferroviários possuía por KM2;

— Em 1958 Cuba era também o segundo país da América Latina com maior número de «aparelhos de rádio»;

— Ao longo dos anos cinquenta Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em «internamentos» hospitalares per capita... na América Latina... à frente da Itália e com mais do dobro que a Espanha;

— Em 1959 Havana era a cidade do mundo com maior número de salas de cinema (358) batendo Nova York e Paris – segundos e terceiros lugares respectivamente;


E... O QUE «ACONTECEU» DEPOIS DE 1959???

....VEIO A «REVOLUÇÃO» FIDELISTA/COMUNISTA

E... NUNCA MAIS LÁ SE «PREGOU UM PREGO»!!!!

...«ISTO É QUE FOI... PROGRESSO»!?!?