domingo, 18 de junho de 2017

Rússia lança selo postal em homenagem a Che Guevara


Um rapaz que não tinha nenhuma noção de inglês vestia uma camisola com a frase «wellcome to hell». Quando lhe explicaram o significado daquela frase, nunca mais voltou a usá-la. À semelhança de muitos jovens hoje em dia que vestem roupas com a estampa do guerrilheiro Che Guevara sem saber quem foi aquele personagem que se tornou um mito da Revolução.

Assim como aquele rapaz que usava a camisola escrita «wellcome to hell» ficou assustado quando soube o seu significado, revelar o verdadeiro carácter deste «herói» do comunismo internacional poderia, talvez, produzir o mesmo efeito em algumas pessoas que o idolatram.

Paradoxalmente, Che Guevara tornou-se um símbolo para a sociedade de consumo. Em qualquer lugar ou nos centros comerciais encontram-se camisolas, marcas de cigarro, ténis, capas de caderno, bebidas, roupas de cama, toalhas de mesa e de banho e até mesmo roupas femininas com a imagem daquele cruel guerrilheiro. Estes mesmos jovens que hoje usam tais objectos ou roupas com slogans revolucionários, se vivessem na época de Che Guevara, este classificaria-os como «dejectos» e «delinquentes».

Sabemos que certas palavras são como talismãs, com os seus significados distorcidos. Contêm uma certa energia para o mal. Assim, certos símbolos também contêm esta energia. A melhor maneira de «exorcizar» tal energia seria explicitá-los. Neste sentido, convém conhecer o carácter deste personagem que é o símbolo do comunismo. É o que veremos a seguir.


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Durante a crise dos mísseis, em 1965, Che Guevara desejava que aquele acontecimento levasse a uma guerra atómica: «O que afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação [do imperialismo] – disse – mesmo que isso custe [as vidas de] de milhões de vítimas». Ou seja, mesmo que isso resultasse no massacre do seu próprio povo.

Foto de Andrew López
para a United Press Internacional tirada
no momento em que um sacerdote fala
com um membro do exército de Baptista
antes de ser fuzilado pelos guerrilheiros
de Fidel Castro.
Segundo José Vilasuso, um cubano que na época auxiliou em julgamentos sumários presididos pelo próprio Che Guevara, estima que este líder revolucionário tenha sido responsável por mais de 400 sentenças de morte apenas nos primeiros meses em que comandava a prisão de La Cabaña, Cuba. O padre Iaki de Aspiazu, que atendia as confissões e dava extrema-unção, disse que aquele guerrilheiro, pessoalmente, executou mais de 700 pessoas por fuzilamento. Já o jornalista cubano Luis Ortega, que o conheceu ainda em 1954, escreveu no seu livro «Yo Soy El Che!» que o número real de pessoas que Guevara fuzilou pessoalmente, ou mandou que o fizessem, é de 1 892.

Che Guevara na ONU:
«Fuzilamentos? Sim, temos fuzilado!
E vamos continuar fuzilando
enquanto for necessário!
A nossa luta é uma luta de morte!»
Num discurso na Assembleia Geral da ONU, em 9 de Dezembro de 1964, Che declarou: «É claro que executamos! E continuaremos executando enquanto for necessário! Esta é uma guerra de morte contra os inimigos da
revolução!» Isto era dito diante dos aplausos ou da omissão daquela selecta Assembleia. Eram os burgueses que achavam graça ao seu carrasco.

«Eu não preciso de provas para executar um homem», gritou Che Guevara para um funcionário judicial cubano em 1959. «Eu só preciso saber que é preciso executá-lo».

Guevara escrevia à sua esposa: «Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento de sangue». E para o seu pai: «Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar».

Nos seus escritos, o guerrilheiro revela o carácter de um homem sádico e talvez de um psicopata: «As minhas narinas dilatam-se quando aprecio o odor acre da pólvora e do sangue. Louco de fúria, mancharei de vermelho o meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minhas mãos! Com a morte dos meus inimigos preparo o meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!». A palavra «ódio» transparecia com frequência: «Ódio como elemento de luta»; «um ódio que é tão violento que impulsiona um ser humano para além das suas limitações naturais, fazendo dele uma violenta e fria máquina de matar.» Além disso, demonstrava uma dedicação cega e absoluta aos erros que professava: «Não tenho casa, não tenho mulher, não tenho pai. Meus amigos só são amigos quando pensam ideologicamente como eu».


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Este é o perfil de um comunista sanguinário. Mas alguém poderia objectar: «mas o comunismo mudou. A Rússia é prova disso. O Putin é um conservador que salvará o mundo, a família e os bons costumes».

Engana-se quem pensa assim, pois neste ano comemora-se, na nação do Putin – este que muitos consideram como o «paladino» da moral e dos bons costumes – os cinquenta anos da morte de Che Guevara. Para homenageá-lo, o governo russo lançou um selo postal com a estampa do guerrilheiro. A mesma imagem que aparece nas camisolas usadas pela juventude rebelde, filhos de famílias de classes sociais médias ou altas, como, aliás, era a família do ídolo.

Diz um adágio popular: «Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem tu és!». Parafraseando-o, podemos dizer: diga-me a quem tu prestas homenagem e eu te direi quem tu és!.

A face de Che Guevara estampada neste selo é propriamente a face do comunismo de ontem, de hoje e até que se cumpra a promessa de Nossa Senhora em Fátima: Por fim o meu Imaculado Coração Triunfará!


Fontes:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=260

https://spotniks.com/leia-esse-artigo-antes-de-sair-por-ai-com-sua-camiseta-che-guevara/





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